quarta-feira, 30 de abril de 2008

Dúvida

(Deixá-la em coma? Matá-la? Fazer de conta que não a conheço de lado nenhum? O que é que te faço, Tagarela?)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Há dias assim




Não me apetece cozinhar, hoje.


Nem sei o que faça para logo ao jantar...

Se pudesse, resolvia as coisas em três tempos, pegava nas tagarelinhas e no pai e ia comer a qualquer lado.

Mas não pode ser.

(Faz-me lembrar uma conversa que tive com a Tagarela II:

- Ei, pessoal! E se fôssemos todos jantar ao restaurante?
- Não pode ser, filha.
- Porquê?
- Sabes, os papás nem sempre têm dinheiro para ir ao restaurante...
- Ah... (silêncio) Nós somos assim como os pobrezinhos, é?)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Não se compreende



Há qualquer coisa de homicida em mim.

E, um dia destes, vou matar todos os pais das criancinhas que:

a) andam aos pinchos no banco de trás (sem cinto);
b) vão ao colo da mãe, avó, tia, etc (sem cinto);
c) vão na mota do paizinho (ou do tio, avó, padrinho, etc) sem capacete (embora o paizinho, tio, avó, padrinho o levem colocado).

Alguns dos argumentos apresentados pelos pais das criancinhas que viajam nas circunstâncias mencionadas:

a) a criancinha não gosta lá muito de andar com o cinto colocado;
b) a viagem é rápida e numa zona calminha, logo também não há grande perigo;
c) outros argumentos igualmente estúpidos, imbecis e irresponsáveis como os anteriormente apresentados.

Mas, nada como consultar o site da Associação para a Promoção da Segurança Infantil:
http://www.apsi.org.pt/index.php...

domingo, 3 de fevereiro de 2008

O regresso



Segunda noite com as duas tagarelinhas a dormir lado a lado, uma na cama de cima, outra na cama de baixo. (A cama de grades, ao lado, abandonada.)

Acontece que elas devem achar que estão numa colónia de férias e que aquela coisa de dormir não é a sério...

- 'Bora lá, sister, os cotas 'tão na sala! Vamos brincar para a casinha das Barbies!!
- Pá, sister, take it easy... O dédi e a mámi ainda aparecem aí e olha que eles não curtem nada estas cenas... 'Bora dormir, mas é, sister, amanhã é dia de escolinha...
- Eeeeh... ganda nóia...
- 'Tá-se bem, minha, amanhã é Carnaval! Eu vou de Branca de Neve, tu de Capuchinho! Vai ser cá uma desbunda!!! E vai haver música fixe, tipo Fantasminha Brincalhão!!
- Ena, ena! Tótil fixe!
- Ei, chiu, agora cala-te que vem aí um deles!!!!

(...)

(Neste preciso momento, após duas ou três tentativas para impor respeito e acalmar os ânimos, o paterfamilias foi meter a mais pequena na cama de grades. Cama de baixo vazia. Fim de experiência.)

sábado, 2 de fevereiro de 2008

A mais velha...

... adormeceu.

A mais nova saiu da cama e andou a passear-se no corredor e a mexer nas tralhas que a mãe tem num armário.

O pai foi deitá-la novamente, "já para a cama!"

Ela foi, mas parece-me que já está cá fora outra vez...

Isto de dormir numa cama sem grades é uma alegria!

Viva a liberdade!!!!
http://www.lojadosbebes.com/images/combinado6.jpg

Passei hoje a Tagarelinha para a cama "grande", aquela que tem estado debaixo da cama da irmã... Se a coisa resultar, pode ser que já dê para tirar o trambolho da cama de grades.

O problema é que as duas não param de dar gargalhadas e guinchinhos histéricos, apesar de já estarem há algum tempo deitadas...

Great...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Inglês Técnico

http://img403.imageshack.us/img403/8496/enggoz2.jpg

A minha mãe fala um inglês técnico bastante razoável. Diria até que domina com mestria esta variante linguística.


Por exemplo, diz com grande fluência chárápe (tradução: shut up), óleonidijlóbe (tradução: all you need is love) ou mesmo elisabetetailóre (tradução: Elisabeth Taylor), burtelencastre (tradução: Burt Lancaster) ou róqudsão (Rock Hudson).

A criatividade linguística da minha mãe não experimenta limites - para ela, aicebérgue é e será sempre airbag.

Hoje disse-me assim: "Este bóde é para lavar?"

Demorei algum tempo a entender o que significava bóde, até porque não é animal de que goste muito. Mas, depois, lá descobri: era o body da minha tagarela mais nova.

(Penso que herdou esta capacidade transfiguradora verbal da minha avó Isabel, que chamava Ranjas às Selecções Reader's Digest. Soberbo.)





terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Previsões 2008


um-buraco-na-sombra.netsigma.pt/e_sombra/inde...


Muito trabalho, poucas horas de sono, extremíssimo cansaço, íssimo-íssimo-íssimo.

Despesas a mais para o dinheiro que se ganha. Conta bancária elástica, um nobel pela minha imaginação na arte de esticar o dinheiro.

(De vez em quando, vontade de sair, de fugir, de desligar, ficar em off - deitar as pilhas fora, para sempre, para todo o sempre.)

Que nunca seja pior.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Promessa


Image Hosted by ImageShack.us

O nascer do sol na Ponta da Erva


Juro que vou tentar cumprir as seguintes promessas no ano que se avizinha.

São doze, uma por cada uva passa.

Assim, em 2008, e numa ordem aleatória, irei:

1- melhorar a minha alimentação (muito, mesmo muito menos doces e mais fruta e coisas verdes);

2- beber mais água e chá (sobretudo quente, após o jantar);

3- andar mais (é melhor esquecer a inscrição no ginásio), evitando elevadores;

4- brincar mais com as minhas filhas e dar mais atenção ao meu marido e à minha mãe e a todos, todos, todos os outros de quem gosto;

5- ser paciente e tolerante com toda a gente, nomeadamente as minhas filhas e os meus alunos;

6- ser menos paciente e tolerante comigo;

7- não perder tanto tempo a preparar aulas e deixar-me de mariquices e preocupações e começar a ser esperta, deixando de criar materiais didácticos, que é para ver se não ando tão cansada;

8- fazer rir as pessoas e levantar-lhes a moral (cómumáfooooooorça!!!);

9- ler mais em detrimento de net e tv;

10- falar menos e pensar mais;

11- viver a vida com mais espiritualidade;

12- fazer mais vezes festinhas à Picas.

Algumas destas promessas são difíceis como um raio, mas espero ter saúde e persistência bloguista para poder, daqui a um ano, fazer o balanço e dar contas do que andei para aqui a fazer.

domingo, 25 de novembro de 2007

Mistérios do corpo humano

"Como é que consegue sair leite das maminhas das mamãs?...
Ah! Já sei! Tira-se a cabeça, depois despeja-se leite lá para dentro e já está!"